A privatização dos correios é uma realidade cada vez mais próxima. O governo federal fechou o modelo de privatização dos correios. A princípio, o ministério da economia pretende vender 100% do capital da estatal, para um único comprador em um leilão previsto para março de 2022.
Isso quer dizer, que o comprador ficará com o controle integral da empresa, levando os ativos e passivos da companhia.
Acima de tudo, a expectativa é de que o projeto de lei seja aprovado pelo relator, deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA) ainda essa semana. Contudo, o parecer ainda não foi publicado oficialmente, mas segundo apurou o Estadão/Broadcast, foi incluído no relatório uma condição que permite a estabilidade de um ano e meio para os funcionários da estatal a partir do momento da privatização. Após essa etapa a proposta tem previsão de ser votada entre julho e agosto pela Câmara, de acordo com o presidente da Casa, Arthur Lira (Progressistas-AL).
Nesse debate devem ser discutidos o modelo da privatização, como ficará a situação dos servidores da estatal, e se alguma parte do serviço ainda será de responsabilidade do governo.
A venda da estatal também deve implicar em mudanças na regulamentação do setor postal. Isso passará a ser uma atribuição da Anacom, Agência Nacional de Telecomunicações e Serviços Postais, que será o novo nome da Anatel caso o projeto seja aprovado.
A privatização dos correios vai ser vantajosa para o comércio eletrônico? Bom, tudo indica que sim. Afinal a qualidade do serviço de entregas pode melhorar, tornando mais confiável o envio de produtos através dos correios. Porém isso tudo vai depender em qual condição será aprovado o texto final do projeto, além de qual empresa comprará a estatal.