Não é preciso ser nenhum especialista para perceber como as redes sociais estão presentes em nossos dias atualmente. O que se deve à disseminação da internet, dos smartphones e da tecnologia como um todo.

Aliás, falando em especialistas, têm surgido cada vez mais profissionais com formação técnica na área, desde social media e gestores até designers, redatores e demais profissionais, com formação totalmente voltada para o universo das mídias sociais.

Além da disseminação da tecnologia, há outros fatores que também contribuem para o papel de destaque que as redes sociais desempenham atualmente. Como o das Gerações Y e Z, das pessoas nascidas de 1980 e de 2000 para cá.

Afinal, ao pesquisar ou cotar algo na área de uma empresa de segurança eletrônica, será que esse tipo de fenômeno faz diferença? A verdade é que sim, levar em conta os traços característicos dos consumidores faz toda diferença.

Aí é que entra o papel do engajamento. Muita gente não consegue fazer com que seu público realmente se engaje, que goste de consumir os conteúdos gerados e, por consequência, de comprar a solução oferecida pela marca.

Além disso, não se trata apenas de compreender as pessoas, mas também de entender a fundo a proposta de cada plataforma. Há redes sociais focadas em textos curtos, outras em textos longos, outras em multimídia, etc.

Deste modo, falar genericamente é uma coisa. Mas e quando se trata de um case concreto, como aumentar o alcance de uma empresa de terceirização de serviços? Aí o desafio aumenta consideravelmente, não é verdade?

Por isso decidimos escrever este artigo, trazendo alguns conceitos indispensáveis e dicas super práticas e simples que podem ajudar qualquer um a gerar mais engajamento através das redes sociais.

Então, se você quer fazer isso e mudar sua marca de patamar na esfera digital, basta seguir adiante na leitura.

O que exatamente é engajamento?

A primeira grande dica sobre engajamento não pode ser outra senão a de compreender do que exatamente se trata, não é mesmo?

É muito comum as pessoas acharem que o mais importante é ter seguidores. Tanto que existem os famosos “robozinhos” que são configurados para captar esse tipo de coisa, embora a maioria das plataformas não aconselhe o uso deles.

De fato, uma conta que cresça assim, em qualquer rede social que seja, com certeza vai ter pouco engajamento. É quando ocorre de a pessoa ter cinco ou dez mil seguidores, e quase nenhuma curtida, nenhum comentário, nenhum compartilhamento.

Imagine, por exemplo, o potencial de compartilhamento que produtos como squeezes personalizados podem atingir. Mas para isso é preciso que as pessoas conheçam a marca e gostem de segui-la, concorda?

Portanto, o engajamento real se dá quando o público interage com o conteúdo e as publicações. Os influencers digitais provam isso como ninguém: as pessoas querem segui-los, saber do dia a dia deles, tal como faziam com celebridades televisivas.

O único modo de uma marca atingir esse estágio é gerando conteúdos originais, de qualidade e realmente relevantes para o seu público.

Um mapa das redes sociais de hoje

Quando se fala em rede social, existe alguma confusão quanto à divisão do que realmente pode ser incluído nessa categoria. Pouca gente sabe, mas plataformas de mensagem instantânea também entram.

Isso que pode parecer um detalhe, faz toda diferença quando você pensa em qual é a mídia social mais indicada para cada marca. Por exemplo, para uma loja de impressão de banner, que pode mandar mensagens diretas para o celular dos clientes.

Deste modo, as principais redes sociais da atualidade são:

• Textos curtos ou longos: Twitter e Facebook;
• Mensagens instantâneas: WhatsApp e Telegram;
• Vídeos e clipes: YouTube e Vimeo;
• Imagens e fotos: Instagram e Pinterest;
• Mundo corporativo: LinkedIn e Bebee;
• Entre tantas outras plataformas similares.

Pela simples descrição do foco de cada uma delas já é possível imaginar a sinergia com cada solução, seja um produto ou serviço. De fato, identificar se você está inserido corretamente no seu nicho é outra grande dica de engajamento.

Por exemplo, alguém da área de produção de adesivo para vitrine vai conseguir muito mais alcance e participação do público numa rede social de imagens e fotos, do que naquelas de textos curtos, percebe?

Por dentro dos perfis da persona

Já deve ter ficado claro que não é possível falar sobre engajamento nas redes sociais sem falar em público-alvo. Na verdade, é preciso dar um passo além e falar sobre os perfis da sua persona (também chamada de avatar).

Você não vai conseguir engajar muita gente se pensar apenas em termos de “endereço, idade, gênero e poder aquisitivo”. Hoje é preciso se colocar no lugar do cliente, criando perfis semifictícios com fotos e nomes reais.

A dica de ouro é criar dois ou três perfis apenas, para não cair em dispersão. E responder, para cada um deles, perguntas essenciais como a principal rede que ele deve utilizar, como ele consome novidades, o que ele ama e o que odeia numa negociação, etc.

Daí é que você extrai, por exemplo, o tamanho que um conteúdo deve ter, se ele vai explorar texto ou multimídia, se a comunicação deve ser formal, informal ou descolada.

Depois disso, você vai perceber como seus conteúdos vão engajar muito mais, tocando sempre no ponto fraco de cada seguidor seu, e tirando ele da zona de conforto.

Já ouviu falar em storytelling?

Certamente, não é possível transformar cada post em um conto ficcional. Contudo, o famoso storytelling tem sido o grande motivo por trás dos maiores cases de sucesso de hoje.

Trata-se de histórias com começo, meio e fim, e uma moral. Mais ou menos com as fábulas, que sempre trazem uma lição após o vencimento de obstáculos.

Essa estratégia também faz lembrar que as redes sociais precisam ser mais descontraídas, mesmo que a comunicação seja formal.

Para aplicá-la numa empresa, é fácil: um negócio de etiquetas adesivas não precisa criar histórias sobre seus produtos, mas sobre a marca e os fundadores, por exemplo.

Assim é que os donos conseguem “dar as caras”, e isso cria uma conexão muito grande com o público, que passa a se engajar bem mais.

Sobre gatilhos mentais e CTAs

Outro termo em inglês que não pode ficar de fora de nenhuma rede social é este: CTA, abreviação de Call to Action, ou seja, “Chamada para Ação”.

Tenha certeza, muitas vezes o seguidor não interagiu simplesmente porque você não pediu. Se você escrever um post maravilhoso sobre uma série de sucesso, e até finalizá-lo de modo marcante, mas não convidar o leitor a participar, ele pode não fazê-lo.

Assim, a simples frase “E você, já assistiu essa série? O que achou, diz aí!” já pode fazer toda diferença, aumentando consideravelmente os comentários, curtidas e engajamento como um todo.

Os famosos gatilhos mentais, como os de escassez e urgência, vão no mesmo sentido. E podem ser usados com qualquer produto. Por exemplo: “Certificação de produtos em apenas 3 passos. Só até amanhã!”.

Como dominar os textos e mensagens?

Outro ponto importante é sobre como adaptar o conteúdo a cada rede social específica. No caso das redes para textos, faz toda diferença se ela propõe escritas curtas (no Twitter são poucos caracteres) ou longas (o Facebook aceita mais).

No começo, seja o mais sucinto possível, pois as pessoas ainda estão se adaptando à sua presença nas redes. Além disso, evite a famosa quebra de página, de quando o post fica tão grande que surge a opção “Leia mais”.

As redes de mensagens instantâneas (como WhatsApp e Telegram) seguem na mesma direção, especialmente porque quase sempre a pessoa vai ler pelo celular, talvez estando fora de casa. Então também é preciso otimizar ao máximo.

Entrando na produção de multimídia

Engana-se muito quem pensa que segmentos corporativos ou mais nichados, como da área de pesquisa de clima organizacional, não podem marcar presença nas redes sociais, mesmo as que exploram multimídia.

Um exemplo é o sucesso que qualquer marca pode fazer gravando vídeos, webinários e até lives para o YouTube e o Instagram. Se ela trouxer autoridades do seu segmento, o engajamento se tornará ainda maior e mais fidelizado.

Uma dica de ouro aqui, seja para postar fotos ou vídeos, nessas redes ou nas outras que já mencionamos (como Vimeo e Pinterest), é tratar o material antes de publicar. Há editores simples e gratuitos que podem ajudar muito nisso.

Neste sentido, é mais aconselhável começar pelos textos e, somente quando estiver mais confiante, avançar para a produção de multimídia.

Considerações finais: principais vantagens

Já ficou claro que os principais benefícios de conseguir engajamento nas redes sociais é que isso torna sua marca mais presente e mais eficiente no mundo digital, certo?

De fato, foi-se a época em que as mídias sociais se limitavam à troca de mensagens entre amigos e familiares, ou a fotos de viagens e pratos de comida.

Também assim, as redes tipicamente corporativas (como o LinkedIn e o Bebee, que já mencionamos e que exigem conteúdo mais sênior) não são as únicas que uma empresa pode explorar em busca de engajamento.

Seguindo as dicas dadas acima, isso tudo pode se tornar ainda mais verdadeiro e mais realizável. E aí, está esperando o quê para começar?

 

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos